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segunda-feira, dezembro 12, 2011

Quarta Historia de Alexandre Goulart

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Vai ai mais uma Historia do nosso automobilista e colecionador Alexandre Goulart, calma tem  mais historias por vir estamos só começando !!!!!

O que foi embora, ou o “bom filho à casa torna”.


Numa semana em que acordei chateado - não posso acordar chateado que fico com vontade de comprar um carro antigo, sentei-me em frente ao mercado livre. E olhando página por página achei um sofrido Karmann Ghia 1970. Meio com sono, nem pensei, fiz a oferta. Cinco dias depois, chega o email me felicitando pela compra e com os dados do vendedor.
Fiz os contatos de praxe, recebi as fotos e a descrição bem honesta de quais os cuidados que o carro precisava, na verdade, todos. Faltava freio, também o vidro do lado do motorista, pintura queimada, pneus carecas, etc…etc…etc.
Combinei o pagamento, paguei pelo internet banking, e a pessoa agendou um caminhão para trazer o carro de Divinópolis para Juiz de Fora. O caminhão agendado era o retorno de um grande graneleiro de bordas altas. Assim, o carro viria escondido e sem os documentos que estavam vindo por SEDEX.
Na manhã de um sábado de carnaval, o caminhão já estava na beira da BR 040. Combinei o local de descarga, a casa de meu Pai, e fui para lá esperar. Logo na chegada, o caminhoneiro fez a proposta de levar o carro para Ubá, bastando para isso eu dar preço. Sorri e agradeci!
Fui cuidar da descarga do carro. Como tirar um KG de cima de um caminhão borda alta? Bom, contratei um pequeno caminhão guincho, que ficou com a plataforma na altura certa do graneleiro, entrei pela janela, consegui ligar o motor e, pimba, totalmente sem freios. Fui no freio de mão com uma polegada de cada lado da carroceria até conseguir passar para a plataforma do guincho.
O motorista do guincho queria descarregar ali mesmo, não aceitei, e meio a contragosto, me levou uma quadra à frente na casa de meu Pai. O porém é que a casa fica em uma subida bem íngreme, e o caminhão manobrou, mas não conseguia entrar na garagem. Entrei no carro, engrenei primeira, pisei na embreagem, e fui segurando no freio de mão. O guincho levantou a plataforma e soltei aos poucos o freio de mão, e fechei os olhos. Ufa! Consegui descer dentro da garagem de uma vez só.
Recuperei os freios, refiz o motor com um kit 1700 pescoço longo que tinha comprado errado para o SP2, mas que serviu maravilhosamente no motor do KG. A parte mecânica está pronta! Falando assim, parece que foi rápido! Na verdade, mais de um ano para isso tudo ficar pronto!
Fiquei andando com o KG. O problema era em dias de chuva, pois quando eu passava em poças d’água tinha que levantar as pernas igual motociclista. Entrava tanta água pelos buracos do assoalho que parecia correnteza de rio dentro do carro! Uma enxurrada só!
Bom, depois de quase três anos com o carro, fui cuidar da carroceria. A quantidade de massa plástica era tanta que teve que ser literalmente retirada a talhadeira. Eu mesmo ajudei o lanterneiro nesse trabalho. Mas durante o período de espera fui comprando partes da lataria do carro, interior, detalhes, ou seja, tudo que eu iria precisar para reformar.
Aos poucos o carro foi ficando arrumado, ficou verde devido ao fundo que foi aplicado por sugestão de um amigo que era supervisor de pintura na fábrica da Mercedez, e depois retornou ao branco lótus original.
Faltando completar o interior, fui trabalhar em BH, fiquei um pouco desgostoso, e pensei em vender o KG. comentei com o mecânico e fui-me embora.




Lindo KG e bela restauração Parabéns !

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