Tentei encontrar algum lugar para consertar o vazamento do carro, mas sabemos que não é fácil encontrar um bom mecânico. Segui pra Curitiba, infelizmente o vazamento começou a aumentar. E foi aí que eu decidi voltar, confesso que o desgaste físico também me venceu.
Mesmo assim estou satisfeito, rodei 1500 quilômetros, isso mesmo 1500. Quanto ao vazamento, a culpa é do mecânico. Já levei para tirar este vazamento três vezes, e percebi que nada foi feito.
Quanto à viagem, o Fusca agüentou rodar,e muito, nestes dois dias. Dirigi a uma velocidade média de 90 km/h, e com um tanque de gasolina percorri aproximadamente 600 quilômetros, de Andirá, no Paraná, até São Paulo.
Voltando a realidade, uma viagem como esta em apenas seis dias é muito desgastante, mas não é impossível. Depois de 800 quilômetros, dirigindo o Fusca, eu não conseguia nem mais falar o meu nome, os bancos causaram uma dor terrível nas minhas costas. Mas tudo bem.
O grande problema, repito, é fazer uma viagem como esta sozinho em um prazo tão curto. É preciso ter alguém pra revezar a cada 250 quilômetros, de preferência rodar apenas durante o dia, pois em alguns trechos das estradas não existe nada, e um carro quebrado a noite pode ser uma grande “roubada”.
Muita atenção a gasolina! Quando o marcador chegar ao meio, o negócio é parar no primeiro posto e reabastecer, e não venha com aquela história de que vai conseguir chegar ao próximo, pois nunca dá.
Mais uma coisa, prepare o bolso se decidir viajar pela rodovia Castelo Branco, os pedágios vão de R$ 2,80 até R$ 8,60.
É não foi desta vez, mas eu tentei! Quem sabe em janeiro de 2011?
Afinal o role mal começou.
Meu Caro não desanime tenta de novo tenho certea que vai conseguir
Parabéns são pouco que tenha essa coragem!
Fonte: Blog Role do Fusca
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